
A Coca-Cola, multinacional sediada nos Estados Unidos, respondeu às críticas do Departamento de Estado americano por ter patrocinado o Congresso Nacional do Ministério Público, evento que contou com uma palestra do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes — alvo de sanção dos EUA desde julho pela Lei Magnitsky.
Em nota divulgada na última terça-feira (25), a empresa afirmou que mantém parceria institucional com a Conamp há vários anos e que apoia iniciativas voltadas ao debate público. A companhia destacou que não participa da definição da programação nem da escolha dos palestrantes, responsabilidade exclusiva dos organizadores.
Alexandre de Moraes encerrou o XXVI Congresso Nacional do Ministério Público em 2025, cujo tema foi “O MP do futuro: democrático, resolutivo e inovador”. Os ingressos para o evento custaram entre R$ 820 e R$ 1.020.
De acordo com a Casa Branca, empresas que operam nos Estados Unidos podem sofrer sanções secundárias caso financiem pessoas incluídas na Lei Magnitsky. No entanto, no caso da Coca-Cola, a expectativa é de que a multinacional receba apenas uma advertência, sem punição formal.







