Manaus/AM – O investigador Raimundo Nonato Machado e a mulher dele, Jussana Machado podem ser julgados por um júri popular se a Justiça do Amazonas acatar o pedido encaminhado na última sexta-feira (22), pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM). O investigador com a esposa são acusados de agressões cometidas contra uma babá e a tentativa de homicídio contra o advogado, Igor Colares.

De acordo com a promotora Lilian Nara Pinheiro de Almeida, houve uma clara tentativa de homicídio, que não se consumou por circunstâncias alheias à vontade dos réus, que foram impedidos de concretizar o crime por uma das vítimas e um funcionário do condomínio.

O caso envolvendo as agressões ocorreu no estacionamento de um condomínio no bairro Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus. As imagens mostram babá sendo agredida após passar ao lado dos suspeitos na saída de um elevador do condomínio. O advogado e patrão da mulher tentou defender a funcionária mas também acabou sendo agredido pelo investigador, que entregou uma arma para a mulher. Logo em seguida, Jussana atirou na panturrilha do advogado.

“Ante todo o exposto, evidenciadas a autoria e a materialidade do delito imputado por meio da denúncia, requer o Ministério Público sejam pronunciados os réus Jussana de Oliveira Machado e Raimundo Nonato Monteiro Machado, na forma do art. 413 do CPP, como incurso nas penas do Art. 121, §2º II, IV e VIII, c.c. Art. 14, II, c/c art. 29, todos do CPB eart. 1º, I, c, da Lei 9455/97, para que seja submetido a julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri”, finalizou a promotora.

A defesa dos réus deve fazer suas alegações finais no prazo de 5 dias. Caso a Justiça concorde com o MP, Jussana e Raimundo vão ser julgados pelo Júri.