O treinador de volêi amazonense, Walhederson Brandão Barbosa, de quarenta anos, suspeito de estuprar atletas em Manaus, teve a prisão prorrogada, após o número de denúncias saltar aumentar. Antes eram apenas dez denúncias, agora são dezessete.
A decisão partiu da justiça na tarde da última segunda-feira (11), após a polícia civil apresentar mais provas e depoimentos de mais vítimas. Com isso, a prisão do técnico se estendeu por mais 30 dias.
O novo prazo é necessário para a conclusão do inquérito que vai pedir a prisão preventiva do técnico.
RELEMBRE O CASO – A Polícia Civil do Amazonas prendeu, em Manaus, na manhã do dia 14 de novembro, o técnico da seleção amazonense masculina de vôlei sub-16. Walhederson Brandão Barbosa, 40 anos, foi preso sob a acusação de abusar sexualmente dos jogadores, que têm de 15 a 17 anos.
Segundo informações, o técnico foi flagrado dormindo na cama dele com dois jogadores de 15 anos. Seis adolescentes moravam com o treinador. Walhederson teve prisão de 30 dias decretada.
Cinco vítimas já prestaram depoimento e afirmaram que, em troca de vaga no time e promessa de profissionalização em grandes times do país, precisavam fazer sexo com o suspeito.
A Federação Amazonense de Voleibol, em nota oficial, repudiou o caso, disse que está à disposição das autoridades e anunciou a suspensão do técnico.
‘A Federação Amazonense de Voleibol em nenhum momento, em busca de qualquer atitude nociva de treinador, encontrou qualquer tipo de ocorrência que nos levasse ao conhecimento das atitudes repugnantes do envolvido. Enquanto as autoridades tomam as devidas providências, a FAV opta por suspender o referido técnico de todas as atividades oficiais desta federação, bem como suspender por tempo indeterminado o registro Nacional de treinador no Sistema Nacional de Registro’, disse.
