Nesta terça-feira (31), o ministro Alexandre de Moraes, na retomada do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da ação que acusa Jair Bolsonaro de abuso de  poder político e econômico através do uso eleitoral das celebrações do Bicentenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 2022, impôs humilhação ao ex-presidente e o empresário bolsonarista Luciano Hang, conhecido como “Véio da Havan”.

A Corte já formou maioria para condenar Bolsonaro à inelegibilidade pela segunda vez.

Em seu voto, Moraes relembrou que Bolsonaro priorizou, no evento de celebração da Independência, seu amigo dono das Lojas Havan, em detrimento do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que estava no Brasil. Segundo o ministro, a cena foi “patética”, com Luciano Hang vestindo um terno “verde-periquito”. 

“Uma cena patética e triste para o Brasil. Uma cena que foi veiculada para o mundo todo. O presidente simplesmente afastando o presidente de Portugal e chamando seu cabo eleitoral, vestindo sua tradicional vestimenta verde-periquito. Vestido para fazer campanha”.