O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta terça-feira (2/5), maioria de votos para manter a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson, preso em outubro do ano passado após resistir à prisão disparando tiros e granadas contra agentes da Polícia Federal.

O mandado foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e expedido depois que Jefferson publicou um vídeo na internet no qual ofende a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão.

Os ministros julgam o recurso de Jefferson no plenário virtual da Corte. Até o momento, seis ministros se manifestaram pela manutenção da prisão. Cármen Lúcia, alvo dos ataques de Jefferson, se declarou impedida para julgar o caso. Além do relator, Alexandre de Moraes, votaram para manter a prisão os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso.

A defesa pleiteia a revogação da prisão preventiva e a substituição por prisão domiciliar argumentando que a Corte não tem competência para analisar a situação do ex-parlamentar e que o mesmo possui “quadro de saúde frágil”.

Por fim, disse que a prisão possui “plena capacidade de oferecer o tratamento adequado ao preso, e que, se absolutamente necessário, ele poderá realizar exames na rede particular, a critério e sob comando judicial”. Correio Brasiliense.

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