Foto: Gilson Mello

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), prendeu na última segunda-feira (23), o indivíduo identificado como Natan de Melo Furtado, vulgarmente conhecido como ‘Giban’ sob suspeita de ter assassinado três mulheres, duas no interior do Amazonas, em Boca do Acre e uma na Zona Sul de Manaus, no bairro Raiz.

As investigações apontam que o acusado agia de forma fria e cruel e com o mesmo padrão de vítima: mulheres solteiras, com mais de quarenta anos.

As duas primeiras vítimas de Natan, foram: Esmeralda Tocha da Cruz, de 50 anos (em setembro de 2016) e Ana Lúcia Barbosa da Silva, também de 50 anos (em julho de 2021). Ambas moravam no município de Boca do Acre e mantiveram uma relação com o suspeito antes de serem mortas a facada. Ainda de acordo com as investigações, o suspeito teria deixado os corpos dentro das suas respectivas residências e em seguida ateou fogo.

Na época, o suspeito foi preso mas com ajuda de uma serra conseguiu escapar da cadeia, de lá veio se esconder em Manaus, onde em julho do ano passado fez sua terceira e última vítima, a senhora Leonor Maria Nascimento da Silva, de 57 anos. A vítima foi morta com golpes de faca, ao todos foram 73 golpes, ainda de acordo com o delegado do caso, a única diferença entre os crimes seria o incêndio, que no caso nesse último não teria sido efetuado.

O corpo de Leonor Maria Nascimento da Silva foi encontrado pela própria filha, que chegou do serviço e encontrou a mãe ensanguentada e jogada no chão. Segundo a filha da vítima, Leonor fazia tratamento contra um câncer e estava fragilizada, o suspeito seria um dos inquilinos da vítima e morava nos fundos da residência.

A Delegada Marília Campelo, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), informou que a última vítima foi encontrada somente de peça íntima, o que leva a crer que ela teria sido abusada sexualmente antes de ser morta, porém as investigações ainda aguardam o resultado do exame.

Natan de Melo Furtado, de 33 anos, responderá pelo crime de feminicídio e ficará a disposição do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).