O rapper americano Kanye West, de 45 anos, está envolvido em mais uma polêmica. Desta vez, a Adidas abriu uma investigação contra o artista, após funcionários o denunciarem por constrangimento e comentários inapropriados de conotação sexual.

Entre as denúncias, os empregados ressaltam que a gigante esportiva alemã ignorou o comportamento inadequado de West por anos e que o ambiente de trabalho era “tóxico e caótico” por causa do artista.

Com isso, os ex-executivos da Adidas enviaram uma carta aos líderes do grupo alemão, expondo as reclamações. Trechos da carta foram divulgados pela revista Rolling Stone.

“Está longe de estar claro que as acusações na carta anônima sejam verdadeiras. No entanto, levamos essas acusações muito a sério e tomamos a decisão de abrir uma investigação independente sobre o caso imediatamente”, escreveu a Adidas em comunicado após o recebimento das denúncias.

Antes disso, o rapper já tinha tido o contrato rompido com a empresa alemã, devido a comentários preconceituosos, racistas e antissemitas, além de comportamentos polêmicos.

Os relatos 

De acordo com a imprensa internacional, ele teria usado vídeos explícitos, inclusive de sua ex-esposa, Kim Kardashian, contra seus funcionários.

Somado a isso, há o relato de um caso em uma das fábricas na China, onde West supostamente alterou a voz ao falar com uma funcionária e fazer o pedido: “Quero que você me faça um sapato com o qual eu possa transar”.

Na reportagem divulgada pela Rolling Stone, os funcionários alegaram que trabalhavam mais de 15 horas por dia e que o rapper teria fortes influências nazistas. Kanye West também foi acusado de praticar bullying, jogos mentais e usar pornografia como tática de intimidação.