O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou uma carta ao papa Francisco. No texto, o petista comentou a disputa eleitoral no Brasil e afirmou que “temos todos os riscos de um eventual segundo turno e depois a necessidade, em caso de vitória, de assegurar nossa posse”.

A carta foi enviada por meio do vereador de São Paulo e candidato a deputado estadual Eduardo Suplicy (PT). Ele viajou para Assis, Itália, acompanhando uma delegação de brasileiros que vão participar do evento global da Economia de Francisco (EoF), de 22 a 24 de setembro.

“Estou indo para lá com algo tão especial, que é a carta que o presidente Lula acaba de assinar para o seu querido amigo papa Francisco”, disse Suplicy em vídeo publicado ontem (20) em suas redes sociais.

Em um trecho da carta compartilhado por Suplicy em seu Twitter, Lula afirmou que, caso confirmada sua vitória, espera encontrar o papa Francisco “muito em breve” e “partilhar nossas esperanças e preocupações”.

“Espero que possamos planejar juntos alternativas de construção de um amplo movimento que contribua para a superação da fome e da miséria, condições para que haja de fato paz e fraternidade no Brasil e no mundo todo. Sua santidade tem em mim um aliado para esta causa da qual se tornou um símbolo e um agente muito ativo”, disse Lula.

O petista falou da superação de “diferenças políticas” na eleição e citou o seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). “A começar da escolha do candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin, que foi meu adversário em 2006, homem íntegro e religioso, buscamos superar todas as diferenças políticas e ideológicas, para construir esta vitória que, se Deus quiser será de todo o povo brasileiro, mas especialmente dos mais pobres e sofridos”.

“Espero que possamos planejar juntos alternativas de construção de um amplo movimento que contribua para a superação da fome e da miséria, condições para que haja de fato paz e fraternidade no Brasil e no mundo todo. Sua santidade tem em mim um aliado para esta causa da qual se tornou um símbolo e um agente muito ativo”, disse Lula.

O petista falou da superação de “diferenças políticas” na eleição e citou o seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). “A começar da escolha do candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin, que foi meu adversário em 2006, homem íntegro e religioso, buscamos superar todas as diferenças políticas e ideológicas, para construir esta vitória que, se Deus quiser será de todo o povo brasileiro, mas especialmente dos mais pobres e sofridos”.