A Defesa de Lucas Lima, um dos suspeitos de matar o jovem indígena Melquisedeque Santos dentro de um ônibus, em dezembro de 2021, entrou com pedido de prisão domiciliar em Manaus.

Segundo a defesa, um dos três filhos dele sofreu um acidente doméstico na última segunda-feira (18) e está internado com queimaduras pelo corpo.

Sendo assim, ele precisaria acompanhar a criança e prestar apoio à família. O pedido, porém, foi negado porque a juíza Andréa de Medeiros, da 9ª Vara Criminal de Manaus, entendeu que Lucas não é a única pessoa e nem a mais adequada para cuidar do filho.

Na decisão, ela afirma que além de não “ser o único esteio da criança”, o envolvimento do preso não só na morte de Melquisedeque como também em outros cometidos antes, mostram que ele não levava a família e os filhos em consideração.

Ela disse ainda que ficou evidente a trajetória de Lucas no mundo do crime e que mesmo que ele não tenha sido o autor do disparo que tirou a vida de Melquisedeque, ao se associar aos demais envolvidos, ele assumiu o risco de matar e de ser preso. Portanto, ele deve continuar na cadeia.