O presidente da república Jair Bolsonaro confirmou em reunião com ministros de seu governo nesta terça-feira, dia 6, que vai indicar André Mendonça para ocupar a cadeira do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Por várias vezes, o presidente disse que indicaria um candidato “terrivelmente evangélico” para ocupar uma vaga na Suprema Corte. Além do fato de ser pastor, pesa a favor do advogado-geral da União a lealdade que ele reiteradamente expressa para com o presidente. Mendonça mantém uma postura ideológica alinhada à do chefe do Executivo e sempre assina peças judiciais do interesse de Bolsonaro.

Mendonça tem se movimentado para conquistar apoio no Senado e diminuir qualquer resistência em torno do seu nome, uma vez que sua aprovação depende de sabatina.

A indicação oficial do chefe do Executivo deverá ocorrer na próxima semana, após o dia 12, respeitando orientação do presidente da Corte, Luiz Fux. Em 8 de junho, Bolsonaro se reuniu com Fux para tratar sobre a vaga no STF. No entanto, o magistrado pediu que o presidente aguardasse os trâmites da aposentadoria para indicar um novo nome para a cadeira.

Já o outro nome cotado, o de Augusto Aras, procurador-geral da República deverá ficar na reserva, caso a indicação de Mendonça não seja aprovada.