Nesta sexta-feira (8), o Instituto Butantan solicitou à Anvisa o registro de uso emergencial da Coronavac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. A própria Anvisa confirmou em comunicado ter recebido o pedido.

A partir de agora, a Anvisa tem 10 dias para responder sobre a solicitação – esse prazo começa a valer a partir da apresentação de toda a documentação exigida sobre o imunizante.

A expectativa do governo de São Paulo é iniciar a vacinação no estado com a Coronavac no dia 25 de janeiro. Se a Coronavac já tivesse obtido autorização de ao menos uma agência reguladora estrangeira, entre EUA, China, Japão ou Europa, o tempo entre pedido e aprovação seria de 72 horas, conforme decisão mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 30 de dezembro.

Na quinta-feira (7), o governo paulista havia informado que o pedido de uso emergencial já havia sido feito, mas a Anvisa negou a informação, dizendo que alguns procedimentos ainda precisavam ser executados.

Na quinta-feira (7) o Butantan e o Governo de São Paulo divulgaram os dados sobre a eficácia da Coronavac: 78% em casos leves da doença e 100% contra casos graves.