SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Deu a lógica na classificação para o GP da Itália, realizada neste sábado (5), em Monza, e a Mercedes será a pole position da oitava corrida de Fórmula 1 no ano. Com amplo domínio da dupla Lewis Hamilton e Valtteri Bottas, a equipe fez dobradinha neste sábado. Eles largarão em 1º e 2º, respectivamente. O britânico brilhou: cravou 1min18s887, garantiu a pole de número 94 na carreira – a sexta em 2020 -, e estabeleceu novo recorde da pista. Carlos Sainz, da McLaren, larga em terceiro.

A antiga melhor marca, antes das sessões deste sábado, era de Kimi Raikkonen, que havia completado o circuito em 1min19s119 com a sua Ferrari, em 2018. O GP da Itália acontece amanhã (6), a partir das 10h10.

Como esperado, a Ferrari foi mal em casa e, pela primeira vez desde 1984, ambos os carros vão largar fora do top 10. Pior: Sebastian Vettel foi eliminado na primeira parte do classificatório e vai largar em 16º. Leclerc, por sua vez, será o 13º.


Essa é a primeira classificação após o chamado “modo festa” ter sido banido, ou seja, a partir do GP da Itália, as equipes só podem usar uma configuração no motor de combustão por todo o final de semana. Isso teoricamente tira parte da vantagem da Mercedes aos sábados, mas também permite que eles usem mais potência no domingo.


Q1


A classificação foi marcada pela tentativa dos pilotos pegarem o vácuo uns dos outros, ao mesmo tempo em que tentavam ficar no limite máximo de tempo de volta enquanto aqueciam seus pneus, o que gerou um “congestionamento” na pista, com todos tentando se posicionar da melhor maneira possível e com os companheiros tentando se ajudar.


Foram várias as reclamações entre os pilotos, com Kimi Raikkonen inclusive chamando Esteban Ocon de “idiota”, em incidente que será investigado pelos comissários e Romain Grosjean socando o volante, frustrado pela eliminação logo na primeira parte da classificação.