A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid convocou, nesta quinta (29) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e dos ex-ministros da pasta no governo Jair Bolsonaro:Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e  Eduardo Pazuello.

O objetivo é discutir abertamente as ações do governo e prestar informações solicitadas pelos senadores.

A maior preocupação do ministro é com “CTI”, uma provável referência à sigla para Centro de Terapia Intensiva.

“A minha preocupação imediata é com CTI. A CPI é atribuição do parlamento, se eles me convocarem eu vou lá, e vou discutir abertamente o que eu tenho feito no Ministério da Saúde. Vocês todos estão vendo”, destacou em pronunciamento no Palácio do Planalto.

Os senadores também aprovaram a convocação do diretor-presidente da  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres.

O ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, foi outro nome sugerido para ser ouvido na CPI. No entanto, por falta de acordo entre os parlamentares, o requerimento não foi apreciado nesta quinta-feira e voltará a ser votado na próxima terça-feira (4).

Ao longo da reunião foram 300 requerimentos apresentados pelo senado e inseridos no sistema.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), falou em sistematizar os pedidos, muitos deles “repetidos”, e disse que o colegiado vai ouvir todos com transparência e de forma “técnica”.

As reuniões serão semipresenciais “É possível, com toda a tecnologia, fazermos acareações, audiências públicas, reuniões secretas, tudo o que a gente precisar. A tecnologia nos permite isso”, rebateu Rogério Carvalho (PT-SE), que completou afirmando que o pedido seria uma tentativa de dificultar o trabalho da comissão.