Cerca de 3,8 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford serão entregues com atraso ao ao Programa Nacional de Imunização (PNI). O motivo seria a máquina recravadora de uma das duas linhas de processamento da vacina, do Instituto de Biotecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhosque), que ficou parada por uma semana por causa de falhas.

A recravadora cumpre a função de selar com alumínio os frascos de vacina já fechados com uma rolha. Após essa etapa, os frascos seguem para rotulagem e embalagem.

Dessa forma, o diretor explicou que a máquina “performou mal” ao selar o último dos três lotes de validação da vacina (destinados aos testes de controle de qualidade junto à Agência Nacional de Saúde, a Anvisa), descartando frascos que apresentavam boas condições.

Até terça-feira, 30 de março, Bio-Manguinhos havia entregue ao PNI 1,2 milhão de doses envasadas da vacina.

O diretor do Instituto de Biotecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) havia prometido entregar até a última quarta-feira, 31 de março, 3,8 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford. Porém, o novo prazo foi fixado para sábado, 3 de abril.