Do Metrópoles

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta quarta-feira (27/05), que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), seja ouvido no âmbito da Operação Placebo, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), que investiga desvios na saúde fluminense durante a pandemia do novo coronavírus. Witzel, bem como sua mulher, a advogada Helena Witzel, foram alvos de mandado de busca e apreensão.

Após a deflagração da operação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu parecer dizendo que as provas coletadas apontam indícios de que Witzel estaria no comando de uma “estrutura hierárquica” da organização e que havia “fortes indícios de fraudes”.

A PF fez buscas nao Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio de Janeiro, na antiga casa de Witzel e no escritório de Helena e apreendeu computadores e telefones.

A suspeita é de que tenha sido arquitetado um esquema de corrupção na instalação de hospitais de campanha no Rio de Janeiro (RJ), envolvendo uma organização social contratada para o serviço e funcionários da Secretaria Estadual de Saúde. Entre os suspeitos está o ex-ex-subsecretário estadual de Saúde Gabriell Neves preso em operação do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) no último dia 7.

O caso levou o governador Wilson Witzel a exonerar o então secretário de Saúde, Edmar Santos, no último dia 17.