
A Polícia Civil prendeu Diana Trugilho da Rocha, de 30 anos, investigada por cárcere privado e tentativa de feminicídio contra a ex-companheira. A suspeita foi detida durante um encontro com a vítima num Shopping, em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro.
Em depoimento na Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam) de Nova Iguaçu, a estudante de enfermagem afirmou que viveu um relacionamento de dois anos com Diana, mas terminou há cerca de um mês. Após o fim da relação, a suspeita passou a perseguir a ex-companheira, impedindo que ela fosse sozinha para o local de trabalho ou faculdade.
Recentemente, a vítima foi embora sozinha e Diana passou a ligar incessantemente, indo ao encontro da estudante para exigir que ela voltasse à casa onde as duas moravam. Apesar de não querer, a moça foi agredida e puxada pelos cabelos pela investigada, que luta jiu-jitsu, para que entrasse no carro.
Ao chegar no imóvel, Diana escondeu as chaves e as duas dormiram em cômodos separados. Ainda segundo o relato da vítima, no dia seguinte, uma discussão começou e a suspeita ameaçou a ex-companheira de morte.
Em seguida, jogou álcool no corpo da estudante e ateou fogo com o isqueiro. A estudante conseguiu apagar as chamas com ajuda da agressora, mas ficou com diversas queimaduras pelo corpo.
Ferida, a mulher queria ir ao hospital, mas Diana não deixou e passou a ligar para amigas enfermeiras para pedir dicas do que fazer em relação às queimaduras. Por fim, as duas foram a uma unidade de saúde. Segundo os relatos da vítima, as agressões continuaram após a alta hospitalar. A suspeita teria atacado a estudante com um cabo de vassoura, a arremessado contra uma janela e pressionado o pescoço da vítima enquanto segurava uma tesoura.
A moça conseguiu fugir do imóvel e foi atrás de um tio. A investigada continuou perseguindo a vítima, que decidiu registrar ocorrência na delegacia. Os policiais da especializada, então, armaram um encontro entre as duas mulheres no Top Shopping e prenderam Diana.
Além de tentativa de feminicídio e cárcere privado, ela ainda responderá por furto de celular, porque pegou e quebrou o aparelho da vítima em um dos casos de violência.







