
Condenada a 14 anos de prisão pelos atos de 8 de janeiro de 2023, a cabeleireira Débora Rodrigues — conhecida por ter riscado a frase “Perdeu, mané” na Estátua da Justiça em frente ao STF — precisou deixar sua casa em Paulínia (SP) na última segunda-feira (3) para buscar atendimento médico por causa de uma infecção urinária.
O episódio foi comunicado ao ministro Alexandre de Moraes pelo Núcleo de Monitoramento de Pessoas (NMP) da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo. Segundo o relatório, Débora saiu de casa às 20h38 de segunda e retornou às 3h07 da madrugada de terça (4), configurando violação temporária da prisão domiciliar.
Após ser contatado, o marido da condenada confirmou que ela havia sido levada ao Hospital Municipal de Paulínia, onde realizou exames de sangue, urina e raio-X, que confirmaram o diagnóstico. Ela deixou o hospital às 2h22, passou em uma farmácia e voltou para casa logo em seguida.
Na petição encaminhada ao Supremo, a defesa justificou a saída afirmando que Débora sofreu fortes dores abdominais e desmaios. O ministro Alexandre de Moraes aceitou a explicação e manteve a prisão domiciliar com as mesmas medidas cautelares.







