
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) condenou Sophia Livas de Morais Almeida, de 32 anos, pelo crime de exercício ilegal da medicina. Ela foi presa em maio deste ano após furtar o carimbo de uma médica residente e utilizar, de forma indevida, o registro profissional da vítima no Conselho Regional de Medicina (CRM) para realizar atendimentos irregulares. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (22), porém o tempo da pena não foi detalhado.
Sophia passou a chamar atenção ao se apresentar como médica especializada em cardiopatia infantil e ao afirmar ter parentesco com uma autoridade pública. Conforme apuração da Polícia Civil, ela mantinha um podcast sobre o tema e usava as redes sociais para sustentar a falsa identidade profissional. Após a deflagração da operação policial, todos os perfis ligados a ela foram retirados do ar.
A Justiça determinou o cumprimento da pena em regime semiaberto. Como já estava presa, foram aplicadas medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, a restrição de circulação ao perímetro urbano de Manaus, a proibição de manter contato com as vítimas e seus familiares, com distância mínima de 500 metros, além da vedação de deixar a comarca sem autorização judicial.
A sentença também reconheceu a prática de outros crimes previstos no Código Penal, como perigo para a vida ou a saúde de terceiros, falsa comunicação de crime e estelionato.







