
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (1º) que a Polícia Federal passe a fiscalizar e registrar o conteúdo das marmitas entregues ao ex-presidente Jair Bolsonaro na sede da PF, em Brasília. A entrega dos alimentos só poderá ser feita por três pessoas autorizadas: Carlos Eduardo Antunes Torres, Marcus Antonio Machado Ibiapina e o tenente Kelso Colnago dos Santos.
De acordo com a decisão, caberá à PF definir o horário das entregas e registrar todo o material que chegar à unidade. A fiscalização deverá ocorrer mediante termo de responsabilidade assinado pelos entregadores.
A medida atende a um pedido da defesa, que afirma que Bolsonaro tem recusado as refeições fornecidas pela Superintendência em razão de seu estado de saúde.
Bolsonaro está custodiado na PF desde 22 de novembro. Ele cumpriu prisão preventiva até o dia 25 e, desde então, cumpre pena após ser condenado por tentativa de golpe de Estado — crime que o ex-presidente nega, alegando perseguição política.
Moraes também autorizou novas visitas nesta segunda. A filha Laura, acompanhada de Michelle Bolsonaro, e o vereador Carlos Bolsonaro poderão visitá-lo na quinta-feira (4).







