Um incidente envolvendo a falta de energia na roda-gigante instalada no Complexo Turístico da Ponta Negra, na Zona Oeste, levou a Polícia Civil do Amazonas a ser acionada na noite deste sábado (18) para fornecer imagens que possam esclarecer o que motivou a interrupção do equipamento durante uma fiscalização conduzida pelo vereador suplente Amaury Gomes após denúncia de possível ligação clandestina.

Segundo o parlamentar, as autoridades participaram da vistoria e não localizaram o contator que comprovasse a regularidade da instalação elétrica. O vereador afirmou que, ao longo da tarde, diversos órgãos foram acionados para acompanhar a apuração e, por volta de 19h, a roda-gigante parou de funcionar. Ele relatou que iniciou uma transmissão ao vivo no momento da interrupção por entender que a denúncia ganhava força, já que, segundo ele, o Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM) constatou que o equipamento estava ligado, porém sem um relógio medidor que comprovasse fornecimento formal.

O vereador registrou um Boletim de Ocorrência depois de ser acusado pelo Prefeito de Manaus, David Almeida, e por funcionários, de ter desligado intencionalmente a energia do equipamento, o que, segundo ele, não ocorreu. Ele também disse ter sido informado, no 19º Distrito Integrado de Polícia, de que a estrutura estaria energizada com apoio do Implurb.

A roda-gigante funcionará inicialmente por seis meses, conforme o empresário Jean Praia, proprietário da J P Diversões Ltda., empresa responsável pelo equipamento. O brinquedo deve gerar faturamento estimado de R$ 5,6 milhões por mês. A prefeitura, porém, não divulgou detalhes sobre as condições de exploração do espaço público pela empresa, que foi inaugurada dois dias após sua abertura formal.