
Nesta quinta-feira (30), as ministras Macaé Evaristo (Direitos Humanos) e Anielle Franco (Igualdade Racial) visitaram o Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, acompanhadas de deputados de esquerda, após a megaoperação contra o tráfico de drogas realizada pelo governo do estado.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Reimont (PT-RJ), esteve presente junto com as deputadas federais Benedita da Silva (PT-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ). A visita ocorreu na Central Única das Favelas (CUFA) e tinha como objetivo apurar as mortes registradas na operação.
Na quarta-feira (29), o grupo de parlamentares criticou o governador Cláudio Castro (PL), chegando a solicitar sua prisão preventiva. No documento enviado, afirmam existir “risco concreto à ordem pública e à investigação” e pedem o afastamento de Castro para evitar novas ações semelhantes. O texto também aponta que o governo do Rio não teria utilizado integralmente os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.
Em entrevista coletiva, os deputados acusaram o governo fluminense de promover uma “chacina continuada” contra moradores de comunidades dominadas pelo tráfico.
– É a maior chacina do Brasil, superando a do Carandiru – afirmou Reimont, citando uma projeção de mais de 200 mortos.
 
			 
		






