O pai de uma adolescente de 17 anos foi preso por estupro de vulnerável após abusar sexualmente da própria filha, internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em São Paulo, com uma traqueostomia.

Funcionários do hospital filmaram o criminoso com a mão dentro do avental da vítima, e fizeram a denúncia. .

Os vídeos foram gravados durante uma madrugada pela equipe de enfermagem, que desconfiou do comportamento do pai da menina. O crime de estupro de vulnerável é classificado assim quando a vítima é menor de 14 anos, ou quando está em um estado de vulnerabilidade, e não pode se defender do crime, como foi o caso.

O exame de corpo de delito constatou que houve abuso sexual, com lesões provocadas pelo pai, segundo a delegada seccional de São Bernardo do Campo, Kelly Cristina Sacchetto.

Sete funcionários foram ouvidos pela polícia, e relataram que, durante a noite, os sinais vitais da paciente ficavam alterados na presença do pai. Ele disse que queria que a filha saísse da UTI para ter mais privacidade com ela, e muitas vezes fechou a cortina do leito.

Outra testemunha alegou que, depois da filmagem, pela manhã, percebeu que a menina estava muito agitada na hora de trocar a fralda, e notou que as partes íntimas dela estavam vermelhas e com fissuras.

Duas funcionárias que atenderam a adolescente concederam entrevistas ao Profissão Repórter. Elas disseram que, durante o tempo que a menina ficava com o pai, ela se agitava mais, tinha taquicardia e toda a equipe ficou alerta. “A gente não queria acreditar que era o que realmente a gente estava vendo ali era uma situação de abuso”, disse uma funcionária.

Elas ainda disseram que presenciaram outras situações de abuso do pai com a filha.

“Ele acariciou o seio dela. Eu vi por duas vezes na noite de sexta-feira, ele abria a fralda dela por duas vezes e nós brigamos com ele que não era para ele fazer aquilo. Ele mexia muito na perna, beijava meio que de canto de boca, se esfregava na beira da cama e, ao sair, ele ajeitava a roupa e se direcionava ao banheiro”, relatou a profissional.

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) concluiu que a adolescente apresentou lesões compatíveis com abuso sexual, e que o crime teria acontecido recentemente. O homem foi preso no dia 13 de maio e teve a prisão temporária convertida em preventiva pela Justiça.

Agora, ele é réu por estupro de vulnerável. A adolescente continua internada, e a mãe dela defendeu o pai.

“Ele não fez nada. Um pai muito presente na vida dos meus filhos. Muito amoroso. Ali, para mim, foi um momento de desespero […] Ninguém chamou a gente para conversar. Acharam melhor estar expondo ele. Destruiu a minha família. Nós somos dependentes dele para tudo”, disse a mãe da adolescente.

olescente de 17 anos foi preso por estupro de vulnerável após abusar sexualmente da própria filha, internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em São Paulo, com uma traqueostomia.

Funcionários do hospital filmaram o criminoso com a mão dentro do avental da vítima, e fizeram a denúncia. .

Os vídeos foram gravados durante uma madrugada pela equipe de enfermagem, que desconfiou do comportamento do pai da menina. O crime de estupro de vulnerável é classificado assim quando a vítima é menor de 14 anos, ou quando está em um estado de vulnerabilidade, e não pode se defender do crime, como foi o caso.

O exame de corpo de delito constatou que houve abuso sexual, com lesões provocadas pelo pai, segundo a delegada seccional de São Bernardo do Campo, Kelly Cristina Sacchetto.

Sete funcionários foram ouvidos pela polícia, e relataram que, durante a noite, os sinais vitais da paciente ficavam alterados na presença do pai. Ele disse que queria que a filha saísse da UTI para ter mais privacidade com ela, e muitas vezes fechou a cortina do leito.

Outra testemunha alegou que, depois da filmagem, pela manhã, percebeu que a menina estava muito agitada na hora de trocar a fralda, e notou que as partes íntimas dela estavam vermelhas e com fissuras.

Duas funcionárias que atenderam a adolescente concederam entrevistas ao Profissão Repórter. Elas disseram que, durante o tempo que a menina ficava com o pai, ela se agitava mais, tinha taquicardia e toda a equipe ficou alerta. “A gente não queria acreditar que era o que realmente a gente estava vendo ali era uma situação de abuso”, disse uma funcionária.

Elas ainda disseram que presenciaram outras situações de abuso do pai com a filha.

“Ele acariciou o seio dela. Eu vi por duas vezes na noite de sexta-feira, ele abria a fralda dela por duas vezes e nós brigamos com ele que não era para ele fazer aquilo. Ele mexia muito na perna, beijava meio que de canto de boca, se esfregava na beira da cama e, ao sair, ele ajeitava a roupa e se direcionava ao banheiro”, relatou a profissional.

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) concluiu que a adolescente apresentou lesões compatíveis com abuso sexual, e que o crime teria acontecido recentemente. O homem foi preso no dia 13 de maio e teve a prisão temporária convertida em preventiva pela Justiça.

Agora, ele é réu por estupro de vulnerável. A adolescente continua internada, e a mãe dela defendeu o pai.

“Ele não fez nada. Um pai muito presente na vida dos meus filhos. Muito amoroso. Ali, para mim, foi um momento de desespero […] Ninguém chamou a gente para conversar. Acharam melhor estar expondo ele. Destruiu a minha família. Nós somos dependentes dele para tudo”, disse a mãe da adolescente.