Um homem não identificado foi preso na tarde desta terça-feira (6) em São Paulo por instalar câmeras no vestiário feminino de funcionárias terceirizadas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e armazenar pornografia infantil no computador que tinha em sua residência.

Segundo informações, algumas das vítimas que se trocavam no vestiário feminino perceberam uma tomada, com uma pequena câmera que filmava a troca de roupas.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou em nota que “não teve conhecimento de que tenha havido funcionários ou alunos seus envolvidos ou vítimas da prática de tais atos. Tão logo foi informada dos fatos envolvendo prestadores de serviços terceirizados como supostos autores e vítimas, a instituição notificou a empresa responsável pelos serviços de limpeza (Colorado Serviços Ltda.), empregadora do funcionário acusado, requerendo seu imediato afastamento e a adoção das medidas necessárias, em caráter de urgência, para apuração dos fatos”.

BUSCA E APREENSÃO – Foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, onde foi encontrado o material com imagens das mulheres e o conteúdo com centenas de crianças e adolescentes.

Ele foi preso em flagrante e será apresentado na audiência de custódia por armazenamento de pornografia infantil, por filmar a intimidade e por crime de stalking (ou “perseguição”, na tradução do inglês).

Segundo a polícia, ele perseguia uma das vítimas, que teve até um localizador colocado em uma bolsa, recebia ligações frequentes e tinha fotos dela reveladas por ele, que confessou na delegacia ter instalado os equipamentos no local.