Brasil – O influencer Renato Cariani publicou um vídeo em seu canal do YouTube, nesta quinta-feira (14/12), com intenção de “esclarecer as principais notícias veiculadas na mídia”, após ele se tornar alvo da Polícia Federal (PF).

Mensagens interceptadas pela Polícia Federal apontam que o influencer sabia que era monitorado por parte da PF. Em certo trecho, ele diz: “Poderemos trabalhar no feriado para arrumar de vez a casa e fugir da polícia”.

Alegando que pretende “levantar a autenticidade dessas conversas” com sua sócia, já que as mensagens datam de 2014, Cariani apontou que se referiu a fugir da auditoria da Polícia Civil em sua empresa:

“É uma conversa com dois sócios. Quem tem empresa sabe o que é ser empresário no Brasil; [aquela conversa] é um desabafo de dois sócios. Você tem carga tributária, fiscalização na sua empresa, reclamação de cliente, atraso de fornecedor…”, iniciou.

Após ler os prints, Cariani diz: “Ninguém está fugindo da polícia, ninguém trabalha fim de semana para fugir da polícia. O que está sendo claro, para mim, nesse texto, é que, provavelmente, na semana seguinte nós teríamos auditoria do meio ambiente, e é a divisão de meio ambiente da Polícia Civil”.

Operação contra Renato Cariani

O influencer fitness Renato Cariani foi alvo da Polícia Federal (PF) na operação Hinsberg, que tinha como objetivo reprimir e desarticular uma organização criminosa que desviou produtos químicos para produção de drogas.

As equipes cumprem mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (12/12), na Anidrol, indústria química na Grande São Paulo que tem Cariani como sócio.

Oscar Hinsberg, que deu nome à operação, foi um químico que percebeu a possibilidade de converter compostos químicos em fenacetina. Essa substância foi o principal insumo químico desviado, de acordo com a investigação.

Em vídeo divulgado nesta terça-feira (12/12), o influencer afirmou que foi surpreendido pela operação da PF, e que sua empresa é toda “regulada”. Ele nega envolvimento no esquema e afirma que seus advogados não tiveram acesso ao processo.

Fonte: Metrópoles