Nesta quinta-feira (09), o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) converteu a prisão preventiva  para liberdade provisória dos dezesseis policiais militares das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), envolvidos em uma chacina na zona rural de Manaus. Os réus deverão usar tornozeleira eletrônica enquanto aguardam julgamento.

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) denunciou Thiago da Silva Almeida, Raphaela Batista da Silva, Raimundo Nonato do Nascimento Torquato, Anderson Junio dos Santos Pimentel, José Vando Carioca Franco, Diego Bestes Bruce, Charlys Mayzanyel da Ressurreição, Tarle Coelho Mendes, Marcos Miller Jordão dos Santos, Stanley Ferreira Cavalcante, Jonan Costa de Sena, Anderson Ferreira de Sousa, Dionathan Sarailton de Oliveira Costa, Maykon Horara Feitoza Monteiro, Charly Mota Fernandes e Everton Souza de Oliveira  por homicídio qualificado pelo emprego de recursos que impossibilitaram a defesa das vítimas.

O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Lucas Couto Bezerra, revogou a prisão e impôs algumas medidas para os réus além da tornozeleira eletrônica: proibição de acesso ou frequência a qualquer lugar, público ou privado onde possam encontram parentes das vítimas; proibição de manter contato, por qualquer meio, com parentes das vítimas e as testemunhas; proibição de ausentar-se da comarca sem autorização; recolhimento domiciliar no período noturno entre 18h e 6h; suspensão do exercício da função pública de Policial Militar; suspensão do direito à posse e do direito ao porte legal de arma de fogo.

Após ficarem presos por pouco mais de dez meses, no Batalhão de Guardas da Polícia Militar do Amazonas (PMAM). Dois dos envolvidos tiveram a acusação retirada por falta de provas e individualização da conduta dos autores.