Matteo Messina Denaro, o último chefe da máfia siciliana, morreu aos 61 anos em um hospital da cidade de L’Aquila, na Itália, nesta segunda-feira (25). A causa da morte foram complicações de um câncer no cólon.

Ele foi preso em janeiro de 2023, após três décadas foragido. Ele era considerado o homem mais procurado da Itália e estava na lista dos 10 mais procurados do FBI.

O chefe da máfia foi diagnosticado com câncer em 2022 e passou por tratamento médico na prisão. Ele foi transferido para o hospital de L’Aquila em 20 de setembro, onde morreu

A morte de Messina Denaro é um marco na luta contra a máfia siciliana. Ele era um dos líderes mais poderosos da organização criminosa e sua prisão foi um golpe significativo.

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, elogiou a polícia e as forças de segurança pelo trabalho que levaram à prisão de Messina Denaro.

“A morte de Matteo Messina Denaro é um passo importante na luta contra a máfia”, disse Mattarella. “Agradecemos o trabalho incansável das forças de segurança que levaram à sua prisão.”

Messina Denaro nasceu em Castelvetrano, na Sicília, em 1962. Ele era filho de Salvatore Messina Denaro, um mafioso assassinado em 1976.

Messina Denaro entrou para a máfia aos 19 anos e rapidamente subiu na hierarquia da organização criminosa. Ele se tornou um dos líderes da Cosa Nostra, a máfia siciliana, na década de 1990.

Messina Denaro era responsável por uma série de crimes, incluindo assassinatos, extorsão e tráfico de drogas. Ele era considerado um dos homens mais perigosos da Itália.

A prisão de Messina Denaro foi um resultado da cooperação entre as autoridades italianas e americanas. A polícia italiana usou uma série de técnicas para rastrear o chefe da máfia, incluindo vigilância, monitoramento de telefones e redes sociais.

A morte de Messina Denaro é um sinal de que a máfia siciliana está enfraquecendo. No entanto, a organização criminosa ainda representa uma ameaça significativa à segurança na Itália.