As equipes técnicas dos ministérios da Fazenda e do Planejamento de Orçamento indicaram que o governo federal precisará fazer um bloqueio de R$ 600 milhões em despesas discricionárias, ou seja, não obrigatórias ao longo do ano, para cumprir as metas estabelecidas para 2023.

É o terceiro bloqueio de gastos consecutivos em 2023. No resultado de maio, o governo havia feito um contingenciamento de R$ 1,7 bilhão e em julho a tesourada foi de R$ 1,5 bilhão.

Os dados estão no relatório de Receitas e Despesas Primárias do quarto bimestre, divulgado nesta sexta-feira (22). A equipe econômica ainda reduziu as projeções para o déficit primário, de R$ 145,4 bilhões (1,4% do PIB) para R$ 141,4 bilhões (1,3% do PIB).