Na quarta-feira (09), o ditador socialista da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pediu ao Exército do país que se prepare para uma possível guerra, diante do aumento da tensão na península coreana, e determinou reforço na produção das fábricas de munição do país.

Conforme a agência de notícias estatal “KCNA”, as declarações foram feitas por ele durante uma reunião da Comissão Militar Central do partido único norte-coreano.

Segundo a estatal, Kim Jong-un “resumiu e analisou minuciosamente a situação atual na península coreana e em seus arredores”. Ele “chegou à importante conclusão de intensificar os preparativos do Exército para a guerra de forma ofensiva”, acrescentou a agência.

O ditador socialista afirmou que “a preparação de um Exército forte é fundamental para a implementação de um plano militar estratégico” e pediu que as Forças Armadas da Coreia do Norte aprimorassem suas capacidades de ataque e aumentassem a implantação de recursos móveis e testes como um “impedimento” para provocações de forças hostis.

Por perceber que “as fábricas de munição têm um dever importante no fortalecimento das Forças Armadas em termos de tecnologia militar, Kim [Jong-un] enfatizou a necessidade de todas as instalações industriais de munição avançarem com a produção em massa de várias armas e equipamentos” para atender às necessidades operacionais.

Ainda segundo a estatal, Kim Jong-un “estabeleceu a meta de expandir a capacidade de produção de armas”.

O ditador socialista também substituiu na reunião seu principal general, o chefe do Estado-Maior Pak Su-il, por Ri Yong-gil, o atual ministro da Defesa, mas não foi divulgado se ele vai acumular os cargos.