A Prefeitura de Manaus recebeu representantes do Ministério da Saúde (MS), na manhã desta quinta-feira, 27/7, em visitas técnicas a unidades da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) nas zonas urbana e rural da capital. Nas visitas, realizadas na clínica da família Carmen Nicolau, zona Norte, e na Unidade de Saúde da Família Rural (USFR) Pau-Rosa, zona rural, gestores da Semsa apresentaram a estrutura organizacional, os fluxos de atendimento e as ações de combate à malária conduzidas no município de Manaus.

Na visita a Carmen Nicolau, os respectivos diretores dos Distritos de Saúde (Disas) Norte e Rural, Paola Oliveira e Rubens Souza, e a coordenadora da Malária do Disa Norte, Lunieres Moraes, receberam as assessoras técnicas da Coordenação de Atenção às Doenças Transmissíveis da Atenção Primária (CDTAP) do Departamento de Gestão do Cuidado Integral (DGCI), integrada à Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) do MS, Luciane da Silva Lima e Elisa Vianna.

O diretor Rubens Souza pontua que foi possível evidenciar, no processo organizacional da Semsa, o fortalecimento da integração entre vigilância em saúde e atenção básica, preconizado pelo Ministério da Saúde como estratégia de assistência e de prevenção da malária.

“Quem ganha com isso é a população, com o diagnóstico precoce, o atendimento e a assistência melhorada a crianças, idosos, gestantes. Nessa visita, ficou evidenciado que estamos preparados para ofertar uma assistência à saúde de qualidade para a comunidade”, pontua o diretor do Disa Rural.

Lunieres Moraes pontuou as ações de prevenção promovidas pela Semsa Manaus, que se intensificam durante o período sazonal na região, durante os meses de julho a outubro.

“Fazemos visitas diárias às comunidades para que, caso surja alguém com diagnóstico positivo, vindo de estradas ou de outros municípios, possamos fazer todo o tratamento para que não haja alastramento da doença”, explica a coordenadora.

A diretora do Disa Norte, Paola Oliveira, acrescenta que o Distrito Norte conta com laboratório de malária. “O sangue é coletado aqui, o técnico do laboratório, o microscopista, faz a avaliação e no mesmo dia informa o resultado, positivo ou negativo”, informa.

OFICINA – Ainda nesta semana, representantes do MS participaram em Manaus da “Oficina Conjunta de Eliminação da Malária no Amazonas”, coordenada pela Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (Opas/OMS), com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Doutora Rosemary Costa Pinto (FVS/RCP).

A oficina iniciou na terça-feira, 25/7, e se encerrou nesta quinta, 27, com a participação de 16 municípios amazonenses, visando a elaboração de propostas que vão integrar o Plano Municipal de Eliminação da Malária.

A malária é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Plasmodium, tendo como principal vetor de transmissão o mosquito Anopheles darlingi. Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça, falta de ar, palidez, pele e olhos amarelados ou ritmo cardíaco acelerado.