O Prefeito do Município de Borba, Simão Peixoto (REPUBLICANOS), voltara à prisão após ser afastado do cargo durante Operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), na manhã desta terça-feira (23).

Simão Peixoto é um dos onze alvo da Operação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que cumpre ordem judicial de prisão preventiva do grupo. Nas primeiras horas da manhã, o Grupo de Combate ao Crime Organizado (GAECO), amanheceu hoje na casa do prefeito, e ao mesmo tempo foram vários de mandados de busca e apreensão.

Os Agentes do Gaeco recolheram sacos de dinheiro, na casa de um dos assessores do parlamentar , conhecido como “Primo Guedes”. Ainda de acordo com informações, a operação determinou o afastamento do prefeito do cargo, o prefeito não estaria na cidade no momento da operação.

Além disso, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) cita os nomes dos investigados como organização criminosa, decretando a prisão preventiva.

EMPRESAS FORNECEDORAS: Angelina Barbosa Corrêa; Diego Araújo Matos; Sabrina Neves Flores; Paulo Alberto Martins de Matos; Paulo Peixoto Lima; Du Primo Comércio Gêneros Alimentícios; DM Tech Comércio Produtos Hospitalares; Norte Med Comércio de Produtos Hospitalares; Paulo Alberto Martins de Matos – Comercial Martins e DMK Serviços de Contabilidade – Sociedade Simples Pura.
PREFEITURA E SECRETARIAS: Prefeitura Municipal de Borba; Secretaria de Finanças de Borba; Secretaria de Administração e Planejamento de Borba e Comissão Permanente de Licitação de Borba.
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: Simão Peixoto Lila; Aldine Mirella de Souza Freitas; Aldonira Rolim de Assis; Edival das Graças Guedes; Ione Azevêdo Guedes; Michele de Sá Dias; Kleber Reis Matos; Maria Suely da Silva Mendonça; Adam de Freitas da Silva; Keliany de Assi Lima e Kaline de Assis Lima.
CONFIRA A NOTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO AMAZONAS (MP-AM)

O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou, hoje, 23/5, a Operação Garrote. A ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos no município de Borba, dando cumprimento a 11 mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca domiciliar, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares.

A operação atinge autoridades municipais, familiares, empresários e agentes públicos envolvidos em crimes contra a administração pública, fraudes em crimes licitatórios e lavagem de dinheiro. O MPAM busca o ressarcimento aos cofres públicos e o afastamento dos agentes públicos investigados de suas funções.