Um suposto psicólogo identificado como Givanildo Freitas dos Santos, de 43 anos, foi morto pela Polícia Militar na madrugada da última sexta-feira (19), em Araçatuba, no interior de São Paulo. O homem havia recém matado a namorada de 19 anos com facadas no pescoço e em seguida se trancou no apartamento onde vive, no bairro de Vila Alba.

Quando os agentes chegaram para cumprir a ordem de levá-lo preso, ele estava trancado em um dos cômodos da casa. Nesse momento ele já fazia uma transmissão ao vivo, nas redes sociais, em que mostrava suposto arrependimento pela ação em que matou namorada.

Nas imagens é possível ver manchas de sangue, uma delas demarcando com perfeição a palma de uma mão ensanguentada no colchão branco – provavelmente pela namorada assassinada. De acordo com testemunhas, ele a manteria em cárcere privado regado a agressões. Ainda na transmissão, o homem “ordena” “em nome de Jesus”, que os policiais não entrassem em sua casa enquanto amontoava o colchão ensanguentado e alguns móveis na porta para conter a ação policial. Completamente em vão.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os policiais tentaram negociar com o suposto psicólogo por algumas vezes, a fim de que se rendesse. No entanto, ele tentou bancar o “espertão” e tomar para si a arma do policial. Foi baleado e morreu em seguida. A jovem foi encontrada logo depois, já sem vida, em outro cômodo.

Ocaso foi registrado como feminicídio, morte decorrente de intervenção policial e legítima defesa. Serão periciados a arma do policial, a faca do suposto psicólogo, que na verdade era dono de uma suposta clínica terapêutica, e um pequeno artefato contendo cocaína, também encontrado na residência pela polícia.