Os jurados decidiram, nesta terça-feira (9), que Donald Trump abusou sexualmente da escritora E. Jean Carroll na década de 1990 e depois a difamou ao rotulá-la de mentirosa. Isso impõe ao ex-presidente dos Estados Unidos um revés em sua campanha para retornar à Presidência dos Estados Unidos em 2024.

O júri de nove membros do tribunal federal de Manhattan concedeu à escritora uma indenização de cerca de 5 milhões de dólares em danos compensatórios e punitivos.

O júri deliberou por pouco menos de três horas, rejeitou a negativa de Trump de ter abusado de Carroll e decidiu a favor dela. Para considerá-lo responsável, o júri de seis homens e três mulheres era obrigado a chegar a um veredicto unânime.

Carroll, de 79 anos, afirmou durante o julgamento civil que Trump, de 76 anos, a estuprou no provador de uma loja de departamentos Bergdorf Goodman em Manhattan em 1995 ou 1996, e depois prejudicou sua reputação ao escrever em um post em outubro de 2022 em sua plataforma Truth Social que as alegações dela eram “uma fraude completa”, “uma farsa” e “uma mentira”.

Presidente dos EUA de 2017 a 2021, Trump é o favorito nas pesquisas de opinião para a indicação presidencial republicana para a eleição do ano que vem.