Cresce a possibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser indiciado pelo crime de peculato no caso das joias sauditas de R$ 16 milhões. Segundo informações reveladas pelo blog da jornalista Andréia Sadi, no g1, investigadores da Polícia Federal (PF) acreditam que o depoimento foi insuficiente para mudar o entendimento de que houve crime no episódio.

O crime de peculato ocorre quando um funcionário público, em razão do cargo que ocupa, desvia ou se apropria de bens públicos em benefício próprio ou de terceiros. No caso, Bolsonaro deveria ter depositado as joias recebidas de presente do governo da Arábia Saudita no acervo da presidência da república.

As joias seriam presente para a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, e foram trazidas ao Brasil em 2021 pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Porém, os artigos luxuosos não foram declarados à Receita Federal e ficaram apreendidos no posto da Polícia Federal (PF) no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

O governo Bolsonaro mobilizou militares das Forças Armadas, a cúpula da Receita e o proprio Bento Albuquerque, para tentar recuperar as pedras preciosas. No entanto, as tentativas foram barradas pelos servidores da Receita. Correio Brasiliense.

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