O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso acusado de estuprar uma paciente durante o parto, no Rio, teve o registro profissional cassado em definitivo pelo Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro), nesta terça-feira (28).

A decisão de impedir Giovanni de exercer a medicina no Brasil foi determinada por unanimidade. Esta é a maior penalidade aplicada pelo conselho.

Giovanni está em prisão preventiva (sem prazo) e aguarda o julgamento pelo crime de estupro de vulnerável. Se for condenado, ele pode receber uma pena de até 15 anos de reclusão.

Ele foi preso, em julho do ano passado, após ter sido flagrado em vídeo abusando da paciente sedada no Hospital da Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

As enfermeiras, que já haviam desconfiado das atitudes do anestesista em outros procedimentos, usaram uma câmera de celular escondida dentro da sala de parto para registrar o que ele fazia.

Além deste caso, Giovanni é investigado pela polícia por outros cinco casos suspeitos. R7.