Um Coronel de Reserva da Força Aérea Brasileira (FAB), identificado como Roberto Antônio Perdiza foi executado em Natal, no Rio Grande do Norte e teve sua identidade “assumida” por uma suposta garota de programa com quem ele se relacionava nos últimos anos.

A suspeita é que a suposta garota de programa, tenha matado o militar e tentado vender o apartamento que a vítima possuía no Rio Grande do Norte. A matéria repercutiu nacionalmente após ser citada no Programa do Fantástico no último domingo (26).

Segundo investigações, o militar teria gostado de morar na capital do Rio Grande do Norte onde decidiu adquirir um apartamento. O local era compartilhado com a companheira, identificada como Jerusa. A mulher, que era garota de programa, e teria conhecido o coronel em uma casa noturna há pelo menos três anos.

A vítima teria sido filmado pelas câmeras de segurança do prédio, deixando o local e embarcando em um carro de aplicativo, em agosto do ano passado.

O zelador do prédio  e amigo do militar entrou em contato com a irmã da vítima, buscando notícias, quando a família o tranquilizou afirmando que ele estava bem pois mantinha contato frequentemente, via mensagens de texto.

ENTENDA O CRIME

As investigações apontaram que a vítima foi vista um bar. Duas horas depois, a companheira foi filmada também deixando o prédio para encontrar a vítima no estabelecimento.

Ainda seguindo a linha investigativa, o casal teria ido até a Praia do Meio (RN), onde teria entrado em um motel, saindo somente duas horas depois. Para voltar para casa, os dois teriam embarcado em um carro de aplicativo, conduzido pelo matador de aluguel contratado por Jerusa.

O corpo foi levado pela dupla até o município de Macaíba (RN), onde foi deixado em um terreno, sem a cabeça e sem as mãos, com intuito de dificultar a confirmação de identidade.

A Polícia Civil conseguiu encontrar o corpo, e, através de amostras de DNA, confirmou que ele pertencia ao coronel. Jerusa foi presa em dezembro e o comparsa no mês seguinte. Ambos deverão responder por latrocínio e podem  pegar 30 anos de prisão.