Durante a 36ª Reunião do Conselho de Parceria da Stop TB no sábado (25), em Varanasi, na Índia, foi assinada a Coalizão de Líderes – Brasil, Índia e Indonésia – para elevar a tuberculose para prioridade na Agenda Global do G20. O Ministério da Saúde do Brasil foi representado pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

A secretária reafirmou o empenho em acelerar e fortalecer os esforços para eliminar a tuberculose como problema de saúde pública no Brasil até 2030, cinco anos à frente da meta global. “A proteção social e o respeito pela dignidade humana estarão no centro da agenda do governo. Essa abordagem provou ser eficaz na eliminação da tuberculose e de outras doenças associadas à pobreza. O Ministério da Saúde trabalha em conjunto com outros ministérios, o setor privado e financiadores internacionais para tornar isso possível”, reforçou Ethel.

A tuberculose leva mais de um milhão de pessoas a óbito anualmente e cerca de 10 milhões de pessoas adoecem no mundo. A doença afeta desproporcionalmente os mais vulneráveis.

A Stop TB Partnership é um conglomerado global com mais de 2 mil parceiros de comunidades de TB, organizações técnicas e internacionais, programas governamentais, agências de pesquisa e financiamento, fundações, ONGs, sociedade e grupos comunitários e empresas do setor privado, todos comprometidos em eliminar a tuberculose como um problema de saúde pública até 2030.

Campanha Nacional de Combate à Tuberculose

Na última sexta-feira (24), o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Combate à Tuberculose com a mensagem “Quem tem tuberculose nunca está sozinho. A gente testa, a gente trata, a gente vence”.

Nas próximas semanas, o Ministério da Saúde vai criar o Comitê Interministerial pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública e implementar uma agenda de alto nível para o governo, envolvendo os ministérios dos Direitos Humanos e Cidadania, População Indígena, Justiça, entre outros.

Com este comitê, serão aprimorados os mecanismos de responsabilização para alcançar de forma mais eficaz as pessoas e comunidades afetadas pela tuberculose, com atenção especial às pessoas com maior risco de contrair a doença, nomeadamente reclusos, sem-abrigo, pessoas com HIV e aids, migrantes, refugiados e indígenas.

Com informações do Ministério da Saúde