O Projeto de Lei nº 375/2022, de autoria do vereador Caio André (PSC), que proíbe a instalação de medidores aéreos de energia em Manaus, recebeu apoio de todos os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta quarta-feira (22).

Durante a votação, populares se manifestaram contra a instalação dos medidores do Sistema de Medição Centralizada (SMC), da Amazonas Energia.

O Projeto de lei do Presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) foi subscrito por todos os vereadores presentes no plenário na 1ª discussão, depois de receber pareceres favoráveis das comissões de Constituição, Justiça e Redação; e de Economia e Finanças.

O projeto segue, agora, para a 2ª discussão, que deve ocorrer na próxima semana, também no plenário da Casa. Caso seja aprovado, seguirá para sanção do prefeito de Manaus, David Almeida (AVANTE).

‘Essa matéria passa a ser dessa legislatura, de todos os vereadores e é uma matéria que vai ao encontro do anseio da população. O povo mostra, bairro após bairro, todos os dias a sua insatisfação e o repúdio em relação à implementação desses famigerado medidores. A lei vai muito além disso, ela trata também desse emaranhado de fios que também existem nos postes da nossa cidade’, destacou o vereador Caio André.

O presidente da CMM foi enfático em afirmar que a matéria do Projeto de Lei é constitucional e que a Câmara Municipal de Manaus não quer legislar sobre energia elétrica.

‘Nós não estamos legislando sobre energia elétrica, sobre a concessão e de como deve a concessionária lidar com o serviço público, nós estamos legislando dentro do plano diretor da cidade de Manaus sobre a poluição visual e sobre como nós manauaras queremos a urbanização da nossa cidade’, ressaltou Caio André.

Nos últimos meses, a população de Manaus vem se voltando contra a empresa concessionária do serviço de energia elétrica, que insiste na instalação dos medidores aéreos. Pelo terceiro dia consecutivo, manifestantes estiveram na CMM para pedir apoio do parlamento municipal.

‘Hoje a população está sofrendo, eu recebo relatos de pessoas que me dizem inclusive que querem mudar de casa porque não aguentam a conta de luz e infelizmente a Amazonas Energia não está dialogando com a população’, disse Luiz Coderch, líder do movimento Em Defesa do Povo.