Prestes a completar dois anos do crime que chocou o município de Manaus, o “Caso Vitória” ainda segue dando o que falar, uma vez que os responsáveis pela morte do Sargento Lucas Ramon Guimarães, até hoje não foram punidos.

O crime ganhou repercussão após os donos do Supermercado Vitória serem liberados da cadeia diante de uma liminar concedida pelo Ministro Reynaldo Soares, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O casal, Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo Freire, suspeito de envolvimento no crime que ceifou a vida do Sargento Lucas Ramon Guimarães, de 29 anos, havia sido preso pela segunda vez, junto com outras pessoas, que supostamente intermediaram conversas, conforme a polícia, entre o executor, Silas Ferreira da Silva e o gerente dos Supermercados Vitória, Romário Vinente Bentes.

O casal ficou preso por 51 dias. No dia 10 de novembro do ano passado, o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ, mandou soltá-los. A decisão foi proferida em um habeas corpus movido por Joabson, mas o benefício foi estendido a Jordana.

Amigos e parentes da vítima que foi morta a tiros por um pistoleiro no interior de sua lanchonete no dia 1° de setembro de 2021, no bairro Praça 14 de Janeiro, Zona Sul de Manaus, não querem que este caso fique esquecido e anseiam por justiça, com diversas cobranças ao Ministério Público Federal (MPF).

RELEMBRE O CASO

 Lucas Guimarães foi morto com quatro tiros no dia 1° de setembro dentro da própria cafeteria, na zona sul da capital amazonense. O homicídio do sargento teria sido ordenado por Joabson Agostinho Freire, dono da rede de Supermercados Vitória.

Joabson teria mandado matar o sargento após descobrir que a esposa, Jordana Azevedo Gomes, mantinha um caso extraconjugal com ele, ainda segundo Joabson a própria Jordana teria contado sobre o caso extraconjugal para o marido.