Um homem, identificado como David Luiz Porto Santos, de 33 anos, veio a óbito após usar um anestésico no braço esquerdo em uma sessão de tatuagem. A morte está sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR).

A sessão levou cerca de oito horas e era a primeira tatuagem do representante de vendas. Em depoimento, Monike Caroline de Freitas, esposa da vítima, afirmou aos policiais que seu esposo teve reação imediata ao anestésico aplicado pelo tatuador, a lidocaína.

– Meu marido estava bem na finalização da tatuagem, até que o tatuador passou um anestésico nele, na hora que estava limpando o excesso. Ele passou no braço todo. O meu marido questionou o que tinha passado, ele respondeu que era um anestésico. Meu marido disse que a pressão dele estava baixando e o tatuador disse que era normal – afirmou Freitas.

Inicialmente, o caso foi registrado na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no entanto, o caso precisou ser encaminhado ao 6º Distrito Policial (DP).

As investigações apontaram má conduta do tatuador. De acordo com o delegado Wallace de Brito, o profissional utilizou receita médica de uma veterinária para conseguir o anestésico.

– O tatuador disse que era de costume usar o anestésico e confessou que adquiriu o remédio com receita médica. Apuramos que a receita era de uma médica veterinária; ouvimos ela e a mesma relatou que não forneceu o receituário e que não tinha nada a ver com o caso. Mesmo assim nós vamos apurar a conduta dela nesse inquérito – disse o delegado.