As investigações comandadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, estão levantando graves suspeitas sobre a existência de um ‘Caixa 2’ no Palácio do Planalto. Investigações revelam que haviam movimentação de dinheiro vivo, saques a partir do cartão corporativo do presidente e de quartéis das Forças Armadas.

Ao que tudo indica, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha uma estreita relação com o tenente-coronel do Exército, Mauro Cesar Barbosa Cid, que acompanhava o presidente diariamente e era responsável pelo pagamento das contas da família Bolsonaro.

Entre os achados da investigação estão pagamentos com dinheiro proveniente do caixa informal e até faturas de cartão de crédito, usado para custear despesas da ex-primeira dama, em nome de Rosimary Cardoso Cordeiro. Rosimary é funcionária do Senado Federal e antiga amiga de Michelle desde os tempos em que as duas trabalhavam em gabinetes de deputados.

As investigações apontam fortes indícios de lavagem de dinheiro. Além dos montantes de dinheiro sacados do cartão corporativos e usados pela equipe da presidência, aparecem também valores de saques feitos por militares ligados a Cid, lotados em quartéis fora de Brasília.

Além da provável existência de um ‘Caixa 2’, a apuração do Supremo Tribunal federal (STF) aponta ligação direta do gabinete de Jair Bolsonaro com a mobilização dos atos antidemocráticos em Brasília. Os detalhes das transações e informações detalhadas ainda estão sendo mantidos em sigilo absoluto.