Após repercussão negativa, a pastora Ana Marita Terra Nova, casada com uma das maiores lideranças evangélicas do país, o apóstolo Renê Terra Nova, nega que tenha incentivado atos de terrorismo em Brasília, ocorridos neste domingo (8).

Em uma nota publicada em seu perfil no Instagram, “em resposta às absurdas, levianas e irresponsáveis acusações”, a pastora nega que tenha convocado membros da igreja Ministério Internacional da Restauração para participar dos atos na capital federal.

“Jamais incentivei, por qualquer meio, muito menos em meus perfis sociais, atos de barbárie, lesão a patrimônio público ou vandalismo ou qualquer outro ato ilegal”, escreveu.
Apesar da alegação, no sábado (6), véspera da tentativa de golpe, a apóstola publicou um chamado para a ação em Brasília.

“Dois meses nos quartéis: valeu muito, sim! Agora… É parar e dizer mesmo: intervenção militar!”, dizia a mensagem compartilhada com os seus mais de 50 mil seguidores.

Além disso, no mesmo fim de semana, a pastora publicou um stories pedindo para que os fiéis fossem até Brasília, e que caso isso não fosse possível, que tais pessoas representassem “a força na sua cidade”.

“Empresários, liberem os funcionários. Ajudem ou deixarão de existir, em pouco tempo. Não se omita. Grave situação. É agora. Brasil livre! Não somos escravos de execráveis”, dizia um trecho da mensagem. Veja a captura de tela:

 

Apesar disso, em sua nota de esclarecimento, a pastora acusou a mídia de estar promovendo “mentiras nefastas”, que possuem como única intenção atacar a sua honra. Em seguida, ela apresentou justificativas por compartilhar os chamados para o ato terrorista em Brasília.

“A postagem que ‘republiquei’, retirada totalmente de contexto, visava simplesmente incentivar aqueles que já encontravam-se acampados em frente aos quartéis do Exército Brasileiro espalhados por todo o Brasil, à não desistirem de expor suas convicções político-partidárias. Inexistindo qualquer incitação a atos de violência ou dano ao patrimônio público”, ressaltou Ana Marita.

Veja a nota divulgada pela pastora: