Neste domingo (8), apoiadores radicais de Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso Nacional, após entrar em confronto direto com a Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Os manifestantes, que são contra o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito em outubro de 2022, foram vistos com pedaços de paus, pedras e até armas.

A invasão acontece após caravanas de ônibus com apoiadores radicais de Bolsonaro chegarem neste fim de semana ao acampamento montado em frente ao Quartel do Exército na capital.

Policiais tentaram conter os protestantes com uso de bombas de efeito moral e spray de pimenta, que segundo as pessoas no local, não estavam fazendo efeito. Imagens que circulam nas redes sociais mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d’água do Congresso Nacional.

A ação acontece após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizar o emprego da Força Nacional de Segurança Pública para atuar na capital federal, entre a Rodoviária do Plano Piloto e a Praça dos Três Poderes, devido às “ameaças veiculadas contra a democracia”.

No local é possível ver diversos pontos com fumaça. Além disso, vidraças do monumento foram quebradas e dezenas de pessoas invadiram o espaço. O ex-ministro da Justiça e atual secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, disse que determinou que o setor de operações da pasta tome “providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília e classificou o episódio como lamentável.

Além dele, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também repudiou os atos e afirmou que em uma conversa por telefone, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), garantiu que “está concentrando os esforços de todo o aparato policial, no sentido de controlar a situação”.

No sábado (7), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse à coluna Grande Angular, do Metrópoles, que as manifestações bolsonaristas na Esplanada do Ministérios estavam liberadas desde que ocorressem de maneira “pacífica”.

Segundo ele, a ordem dada às forças de segurança da capital foi para que fosse mantida “a tranquilidade e a segurança”. Até a última publicação desta matéria, os manifestantes também invadiram o Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal.

Veja os vídeos da invasão, que ainda está acontecendo: 

 

Matéria em atualização*