A modelo Yasmin Brunet relatou em suas redes sociais nesta quinta-feira (3) que as influenciadoras identificadas como Kat Torres, Desirrê Freitas e a mineira Letícia Maia, responsáveis por acusá-la, sem provas, de tráfico humano, foram presas no condado americano de Cumberland, na Carolina do Norte.

“Ela já foi presa nos Estados Unidos! Vem para o Brasil que a Justiça só está esperando você chegar”, escreveu Yasmin, na legenda. Em seguida, ela também compartilhou um vídeo em que Leticia debochava da denúncia de calúnia, difamação e ameaça feita pela modelo, e afirmava que não seria presa.

Na última semana, a ex-mulher de Gabriel Medina registrou um boletim de ocorrência contra o trio de influenciadoras na Delegacia de Crimes Cibernéticos, em São Paulo.

O caso continua sob investigação e o motivo das prisões ainda não foi divulgado.

Em comunicado publicado para os milhares de seguidores, Yasmin negou qualquer envolvimento no esquema criminoso e fez um alerta. “Tráfico humano é um assunto grave, não é para brincar ou ganhar fama em cima. Quanto mais a gente banaliza, mais essas vítimas se tornam invisíveis, parte de um senso ficcional, sendo que esse mercado horrível existe, movimenta muito dinheiro em cima dos corpos das mulheres. Tráfico humano não é fanfic. É assunto sério e urgente”, afirmou ela.

Relembre o caso

A história de Letícia Maia, de 21 anos, ganhou repercussão nas redes sociais em outubro, após ela publicar um vídeo relatando que havia fugido de um cativeiro nos Estados Unidos, mas que a amiga, Desirrê Freitas, continuava no local.

Letícia estava mora nos Estados Unidos desde 2019, quando viajou para o país para participar de um intercâmbio. Na internet, Letícia aparecia trabalhando nos Estados Unidos com a influenciadora e coach Kat Torres.

Os pais da menina acreditam que Leticia foi aliciada a integrar uma seita comandada por Kat Torres e que ela sofria ameaças. A relação de Yasmin com a história começou após a modelo comentar em lives feitas por Letícia sobre o direito que a jovem tinha de ficar em silêncio sobre os supostos abusos que teria sofrido.