Procuradores espanhóis retiraram, nesta sexta-feira (28), todas as acusações de fraude e corrupção contra o atacante brasileiro Neymar e outros réus que eram investigados pela transferência do craque do Santos para o Barcelona, em 2013.

Inicialmente, os promotores haviam pedido prisão de dois anos para Neymar, além do pagamento de uma multa de 10 milhões de euros (R$ 53,17 milhões). O caso foi movido pela empresa brasileira de investimentos DIS, que tinha direito à 40% do atacante quando ele estava no Santos.

A empresa alega que o valor total do passe foi diluído em contratos fictícios e, por isso, recebeu menos do que deveria pelo passe. Apesar da decisão da justiça espanhola, a DIS seguirá com o processo e mantém a acusação a todos os réus, exceto pela mãe do atacante de 30 anos.

“Não há o menor indício de crime”, afirma o promotor Luis García Cantón. Durante as investigações, a promotoria também pedia uma pena de cinco anos de prisão para o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, e uma multa no valor de R$ 8,4 milhões de euros (R$ 794,2 milhões).

Agora, Barcelona, Santos e a empresa N&N Consultoria, que gerencia a carreira do atacante, também não possuem mais pendências com os órgãos judiciais da Espanha, assim como Odílio Rodrigues, ex-presidente do Peixe.

Com a decisão desta sexta-feira, o grupo DIS se pronunciou através de uma nota oficial. Veja a nota na íntegra: 

Declaramos que, passados os primeiros dias de julgamento, as acusações da DIS seguem intactas. Na segunda-feira (31) haverá as razões finais orais das partes, encerrando a fase oral do julgamento. Em seguida haverá uma sentença pelos juízes.

Apenas houve uma mudança de postura da promotoria espanhola (assistente de acusação), que confundiu inúmeros conceitos e a farta prova produzida, retirando acusações, em particular pelo promotor que assumiu o caso 2 semanas antes da audiência, em substituição ao anterior.

Porém, o pleito da DIS segue intacto e temos confiança de que a justiça será feita.

Sem mais,

Grupo DIS