O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin lamentou a violência política que se instaurou no Brasil com a ascensão de Jair Bolsonaro a Presidência da República e disse que ele e Luiz Inácio Lula da Silva pretendem unificar o país.

“Nós vamos com humildade e respeito convencer as pessoas a votarem no Lula. Nós não podemos pôr em risco o processo democrático e precisamos acabar com esse ódio, essa coisa violenta, essa divisão” disse nesta quinta-feira (13), durante entrevista ao Jornal da rádio 92 FM, de São João da Boa Vista, no interior paulista.

Alckmin citou como exemplo sua trajetória na política, desde os anos 1970, quando foi vereador e prefeito em Pindamonhangaba (SP), até na década de 80, quando foi deputado. Naquela época, recordou, as divergências políticas ficaram no campo do debate, “não tinha essa violência de um querer matar o outro, dar tiro”.

“A minha disposição, quando o presidente Lula ganhar a eleição, nós vamos das as mãos, unir o Brasil, ter uma agenda correta, fazer a reforma tributária, desburocratização. Acabou o Minha Casa, Minha Vida. O aluguel disparou. Nós vamos fazer mais de um milhão de moradias, isso vai gerar muito emprego na construção civil”, completou.