Desde o início da pandemia, a população global também sofreu com a alta dos preços dos alimentos. Porém, nesta sexta-feira (7), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) divulgou que os preços dos alimentos ao redor do mundo caíram pelo sexto mês consecutivo em setembro.

A maior queda foi no valor do óleo vegetal, com uma diminuição de 6,6% ao mês, atingindo o nível mais baixo desde fevereiro de 2021 e compensando o alto custo dos cereais. No total, o Índice de Preços de Alimentos da FAO teve uma queda de 1,1% em relação a agosto, mas permanecendo 5,5% acima do valor do ano anterior.

O relatório da agência da ONU acompanha as mudanças mensais nos preços internacionais da cesta básica. Em março deste ano, o índice global de preços de alimentos da FAO atingiu o maior nível em 61 anos.

Carne mais barata

O valor cobrado pela carne bovina no mercado global também baixou devido à alta disponibilidade das exportações do Brasil e à elevada venda de gado em alguns países produtores.

A demanda de importação moderada fez cair também o preço da carne de aves, já a carne suína subiu pela falta de animais prontos para o abate na União Europeia.

Leite e açúcar

A queda dos preços dos laticínios se deu com a desvalorização do euro em relação ao dólar americano, e com as incertezas do mercado e as perspectivas sombrias de crescimento econômico global. O Brasil também puxou a queda no preço do açúcar, com o aumento da produção, o custo baixo do etanol e a desvalorização do real.

Cereais aumentaram de preço

Em relação aos cereais, o aumento foi de 1,5% comparado ao mês de agosto. Os preços internacionais do trigo cresceram 2,2%, já o milho permanece estável. O valor do arroz subiu 2,2%, em grande parte em resposta às mudanças na política de exportação na Índia e às preocupações com o impacto das graves inundações no Paquistão.

 

Com informações da ONU**