O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou para votar às 8h54, neste domingo (2), na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio, acompanhado por apoiadores. Ele estava usando a camisa amarela do Brasil e tinha uma ‘colinha’ na mão.

Bolsonaro, que tem como vice Walter Braga Netto, afirmou que espera vencer no primeiro turno e não respondeu se aceitará o resultado das Eleições. “O reconhecimento ontem em Joinville, que eu não vi em jornal nenhum, foi inacreditável. Duas horas andando de moto em primeira marcha. Demonstra o carinho que o povo tem. Eu tenho um carinho muito especial pelo povo brasileiro. Está tranquilo, em primeiro turno. Eleições limpas têm que ser respeitadas”, disse Bolsonaro.

O candidato à reeleição afirmou que seu governo fez sua parte. “Atendemos os mais humildes. O desemprego está caindo apesar da pandemia que atingiu a todos. Lamentamos as mortes”, disse.

Bolsonaro aparentava usar um colete a prova de balas por baixo da camisa do brasil. O presidente cumprimentou um eleitor ao deixar a sala da escola em que vota.

Dois helicópteros, motociclistas e carros oficiais acompanharam o presidente na chegada à seção.

O esquema de segurança foi reforçado. Profissionais da imprensa precisaram passar por revista e ficaram em espaço limitado, uma espécie de “cercadinho”.

Equipes do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Recom), antibombas reforçam a segurança. Equipes da Core e da Polícia do Exército com cães também estão no local.

Às 8h eleitores começaram a chegar na seção eleitoral em que o presidente vota. Uma fila foi formada para revista com detector de metais. Alimentos e bebidas estão sendo retidos na entrada.

O candidato a reeleição dormiu no Rio, após ter feito atos de campanha em São Paulo e em Santa Catarina no sábado.

Clima esquentou

Bolsonaro se irritou com um repórter argentino que havia lhe perguntado se em caso de derrota, aceitaria o resultado da eleição. “Ô cara, vai falar do seu país”, disse o presidente ao jornalista argentino durante entrevista à imprensa depois de votar.

O jornalista Diego Iglesias, do canal de TV argentino C5N, havia sido ignorado pelo presidente brasileiro, que lhe perguntou sua nacionalidade. Na sequência, Bolsonaro mandou o repórter “falar de seu país”, quando o jornalista pediu ao colega um ajuste do microfone durante a coletiva improvisada.