Os responsáveis pela defesa do vigilante Caio Claudino de Souza, preso por conta da morte da servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Silvanilde Ferreira Veiga, pede para acessar o celular da filha da vítima e de seu cônjuge. Na ocasião tanto a filha da servidora morta quanto seu marido disseram que teriam recebido um alerta de socorro, momentos depois da servidora ter sido morta na Ponta Negra.

Segundo Sérgio Samarone, advogado, a solicitação é crucial para saber onde os dois estavam na hora em que receberam o pedido de socorro. O acusado de matar a servidora, alega que jogou o celular fora após o crime e o aparelho nunca foi encontrado.

‘A defesa requer a apreensão dos telefones da filha da servidora e seu seu namorado, para que os mesmos sejam periciados para que sejam fornecidas as transcrições, ao menos, das conversas citadas pela filha da vítima, quanto o recebimento do pedido de socorro, com a localização do envio em tempo real, sua localização no recebimento de ajuda, assim como de seu namorado, ressalta o documento.

Ainda na última terça-feira (13), Sérgio Samarone apresentou declaração de seu cliente alegando que não é verdadeiro o que foi atribuído a ele na delegacia, pois teria sido ‘coagido’ a assinar o documento.

‘O acusado, quando perguntado por esta defesa, em parlatório, declara e retifica que não falou absolutamente nada do que está descrito em seu interrogatório’, finaliza o advogado.