Os efeitos das mudanças climáticas têm se manifestado em várias partes do mundo, inclusive na Europa. De acordo com dados do Copernicus, que é um programa da União Europeia de observação da Terra por satélite, neste ano, a região teve o verão mais quente da história.

Segundo relatórios do Estado do Clima da Organização Meteorológica Mundial (OMM), que é abastecido com os dados do Copernicus, a Europa atingiu temperaturas recordes durante todo o verão, principalmente no mês de agosto, que registrou um aumento de 0,8°C em comparação com o mesmo período em 2018.

As análises indicam que, neste ano, o verão foi 0,4°C mais quente do que o do ano passado. A França, por exemplo, tem a segunda temporada mais quente já registrada, atrás de 2003.

Já a Inglaterra teve as temperaturas médias mais altas, se igualando ao cenário de 2018.

Globalmente, este foi o terceiro agosto mais quente já registrado. Ele foi ainda mais seco do que a média em grande parte do oeste e partes da Europa Oriental. Além dessa região, outros lugares também tem sofrido com as consequências das mudanças climáticas, entre eles estão a China, Canadá, Estados Unidos e Paquistão.

Gelo marinho e as altas temperaturas

Somado a isso, devido à onda extrema de calor que afeta todo o mundo, a extensão do gelo marinho da Antártida atingiu seu segundo valor mais baixo para agosto no registro de dados de satélite de 44 anos, 4% abaixo da média, empatado com o valor registrado em agosto de 2002.

Com informações da ONU*