Pouco tempo após ser investigada pela sua relação com a empresa de apostas esportivas Betzord, a influenciadora digital Deolane Bezerra está na mira da polícia novamente.

Dessa vez, a advogada está sendo investigada por lavagem de dinheiro, sonegação e envolvimento com membros da facção criminosa PCC.

Segundo o Coaf, a empresa de Deolane Bezerra movimentou R$ 13 milhões entre maio de 2021 e maio de 2022, muito acima do limite de R$ 4,8 milhões estabelecido pelo Simples Nacional. O novo inquérito foi aberto na mesma delegacia responsável pela busca realizada na mansão da influenciadora, em julho.

Apesar de tentar demonstrar que o seu patrimônio recente tem sido formado por meio de contratos de publicidade, Deolane vai responder por crime contra as relações de consumo e associação criminosa.

A influenciadora está sendo investigada ao lado das irmãs Daiane e Daniele Bezerra, que aparecem como sócias da empresa “Bezerra Publicidade” .

Segundo o inquérito, “as influenciadoras não estão agindo como ‘garotas propagandas’ dos itens, em verdade, atuam como ‘sócias de fato’ dos produtores, tendo em vista, receberem ‘porcentagem’ na venda de cada um”.

Ainda conforme a reportagem , a Polícia Civil comunicou ainda ao Judiciário, a abertura de um terceiro inquérito contra Deolane Bezerra, por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Com base em relatórios do Coaf, os policiais vão investigar negócios da advogada com integrantes do crime organizado.

Deolane comprou carros de pessoas ligadas a duas empresas do transporte público de ônibus da capital paulista: a Upbus e a Qualibus.

As duas empresas, de acordo com a polícia, são controladas por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC. A influenciadora também vendeu carros para essas pessoas, o que a polícia define como lavagem de dinheiro.